O ano de 2023
foi confirmado como o mais quente há registrado, de acordo com relatório
divulgado nesta terça-feira, 9, pelo observatório europeu Copernicus. A
temperatura média no ano passado foi 1,48 ºC mais quente do que na era
pré-industrial, de acordo com a agência.
O ano de 2023
foi confirmado como o mais quente há registrado, de acordo com relatório
divulgado nesta terça-feira, 9, pelo observatório europeu Copernicus. A
temperatura média no ano passado foi 1,48 ºC mais quente do que na era
pré-industrial, de acordo com a agência.
Os cientistas sustentam que o planeta precisaria de um aquecimento médio de 1,5°C ao longo de duas a três décadas para violar tecnicamente o limite. “A meta de aquecimento de 1,5°C tem de ser mantida porque vidas estão em risco e há decisões que terão de ser tomadas e essas decisões não afetarão você ou a mim, mas afetarão nosso povo. Filhos e netos”, disse Samantha.
O calor recorde causou estragos e até mortes na Europa, América do Norte, China e muitos outros lugares no ano passado. Mas os cientistas também alertam que o aquecimento atmosférico está causando fenômenos climáticos extremos, como a seca prolongada no chifre da África, as chuvas torrenciais que destruíram barragens e mataram milhares de pessoas na Líbia e os incêndios florestais no Canadá que poluíram o ar da América do Norte até a Europa.
Pela primeira vez, os países reunidos na conferência anual das Nações Unidas sobre o clima, em dezembro do ano passado, concordaram em abandonar os hidrocarbonetos responsáveis pelas alterações climáticas, mas não estabeleceram requisitos concretos para o fazer.